SEDIMENTAÇÃO Holocênica na Plataforma Continental Interna Adjacente à Foz do Rio Doce - Es
Nome: GEÓRGIA MORAES CATABRIGA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/07/2013
Orientador:
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Papel |
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ALEX CARDOSO BASTOS | Orientador |
Banca:
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Papel |
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ALEX CARDOSO BASTOS | Orientador |
GILBERTO FONSECA BARROSO | Examinador Interno |
JACQUELINE ALBINO | Examinador Externo |
RENATO DAVID GHISOLFI | Examinador Interno |
Resumo: A análise da sedimentação em margens continentais alimentadas por rios reflete uma variedade de características, tais como hidrodinâmica marinha, aporte de sedimentos fluviais e variação nível do mar. O início da deposição deltáica na Plataforma Continental Interna Adjacente ao Rio Doce (PCIRD) teve significância maior a partir de 2.500 anos AP. Atualmente, toda a circulação oceânica na área de estudo depende de fatores morfológicos e dinâmicos específicos da região. A metodologia deste estudo consistiu basicamente na aquisição, processamento, interpretação e integração de dados sedimentológicos e sísmicos, o que possibilitou o conhecimento da disposição e da geometria do depósito holocênico regressivo do Rio Doce sobre a PCIRD. A análise das imagens sísmicas e o mapeamento da espessura do depósito holocênico regressivo permite a interpretação da existência de dois depocentros atuais, um a sul e outro a norte da foz do Rio Doce. O Depocentro Sul apresentou extensões para além da área de estudo, a profundidades superiores a 35m, enquanto que o Depocentro Norte se conteve a regiões mais costeiras de profundidades inferiores a 30m. A sedimentação no Depocentro Sul provavelmente está associada tanto à deriva da pluma do Rio Doce para sul durante a maior parte do ano, quanto à direção das correntes costeiras para sul, geradas por ondas de NE. A sedimentação no Depocentro Norte pode ser relacionada ao transporte de areia através da camada limite de fundo, geralmente em épocas de entrada de frentes frias com ondas de SE e mudança de direção da corrente costeira para Norte. Além disso, há possibilidade de uma possível contribuição pretérita da paleo-desembocadura do Rio Doce mais a Norte, cujo abandono ocorreu em meados de 2.500 anos AP.