VARIAÇÃO DAS COMUNIDADES DE PEIXES EM POÇAS DE MARÉS DURANTE O CICLO DA MARÉ
Nome: STEPHANIE DUARTE TABOSA DELFINO
Data de publicação: 21/08/2024
Orientador:
Nome | Papel |
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JEAN CHRISTOPHE JOYEUX | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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HUDSON TERCIO PINHEIRO | Examinador Externo |
JEAN CHRISTOPHE JOYEUX | Presidente |
NATALIA PRISCILA ALVES BEZERRA | Examinador Interno |
Resumo: A zona intertidal, região de interface entre terra e oceano, desempenha
importantes funções ecológicas, sendo dinâmica devido às mudanças da maré. Os
peixes que habitam essa área são mais adaptados às variações do ambiente do que os
do infralitoral. Eles podem ser residentes, que vivem permanentemente na zona
intertidal, ou visitantes, que aparecem esporadicamente, especialmente na maré alta.
Estudos sobre a estrutura das comunidades de peixes em recifes intertidais geralmente
se concentram na maré baixa, mas há pouca compreensão sobre o que acontece
durante a maré alta, quando os recifes estão submersos. Este estudo na Ilha da
Trindade analisou a variação das comunidades de peixes em recifes intertidais durante
a maré alta, comparando com a maré baixa. Foram testadas hipóteses sobre a
abundância e atividade alimentar dos peixes em diferentes condições de maré. O
estudo foi realizado em seis poças de maré em recifes vulcânicos e biogênicos. Foram
filmadas seis horas de cada poça durante a maré alta, totalizando 464 intervalos de
cinco minutos. Os peixes foram identificados e sua abundância e atividade alimentar
foram registradas. Foram registrados 4.218 indivíduos de 29 táxons e 14 famílias, com
predominância de espécies residentes. A abundância e riqueza de espécies variaram
significativamente entre os períodos de isolamento e conexão das poças e entre os
tipos de substrato. As espécies mostraram padrões de atividade alimentar distintos
entre os períodos, com algumas espécies residentes aumentando sua atividade durante
o isolamento.