Dinâmica e o Estágio Evolutivo do Sistema Praia-falésia na Praia de Maimbá-es

Nome: BRANCO MATEUS MURATA EGUCHI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JACQUELINE ALBINO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIETER CARL ERNST HEINO MUEHE Examinador Externo
JACQUELINE ALBINO Orientador
RENATO DAVID GHISOLFI Examinador Interno
VALÉRIA DA SILVA QUARESMA Suplente Interno

Resumo: A presente dissertação possui como objetivo identificar o estágio evolutivo do sistema praia/falésia de três falésias (Sul, Central e Norte) em um trecho da praia de Maimbá-ES, por meio da investigação do comportamento erosivo de falésias marinhas frente a variação do clima de ondas e grau de exposição às ondas de gravidade incidentes e na determinação do papel das praias como uma barreira de proteção para as falésias. Taxas erosivas das falésias entre os anos de 1953-1970, 1970-1995, 1995-2008 e 2008-2016 foram determinadas por meio do software Digital Shoreline Analisys System (DSAS). Para avaliação do clima de ondas e sua variabilidade analisou-se o banco de dados do modelo Global Ocean Wave (GOW) com dados de alturas, direções e períodos ondas modeladas entre os anos de 1948-2008. O grau de exposição foi determinado utilizando as informações de ondas do modelo GOW como entrada para o modelo Sistema de Modelagem Costeira do Brasil (SMC-Brasil), nesta etapa foram recriados os cenários com as ondas mais recorrentes entre os anos em que se tem as taxas erosivas. A determinação da atuação da praia na proteção das falésias foi feita a partir da frequência com que os espraiamentos atingiram as falésias ao longo dos anos de 1948-2008, com base em levantamentos topográficos e nos dados GOW. O processo erosivo na área de estudo é fortemente controlado pelo grau de exposição ás ondas, no entanto verifica-se que ondas mais altas (energéticas) não necessariamente induzem intensos processos erosivos. Desta forma, propõem-se ciclos erosivos para as falésias estudadas, uma vez que o material, erodido anteriormente, depositado em sua base oferece proteção ao ataque das ondas durante momentos de alta energia. De maneira geral as praias adjacentes às falésias estudadas não possuem são capazes de dissipar o espraiamento e, portanto, não conferem proteção para as falésias. O sistema praia/falésia se encontra em um momento evolutivo que a morfologia das praias (altura e extensão) adjacentes não possuem características ideais para conter os espraiamentos. Com base em consideração iniciais propõe-se determinar o tempo necessário para que o sistema reduza naturalmente o processo erosivo.

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