VULNERABILIDADE À INUNDAÇÃO E À EROSÃO POR MÚLTIPLOS AGENTES AO LONGO DO LITORAL DO ESPÍRITO SANTO - ETAPA 3

Resumo: O estado do Espírito Santo tem aproximadamente 400 km de costa onde vive 49% da população do Estado (IBGE, 2010)1. Neste sentido, do meio costeiro e marítimo provem uma parte importante dos recursos que dispõem os habitantes deste Estado. De forma adicional, o meio costeiro vê-se sujeito à interação com os processos naturais bem como a uma forte pressão antrópica. Tendo em conta esta realidade conhecer o meio marítimo e proporcionar ferramentas no âmbito das Geociências e Oceanografia a é um aspecto importante para o desenvolvimento sustentável do Estado do Espírito Santo e do Brasil.
Os problemas de erosão e inundação costeira em algumas praias do estado do Espírito Santo, tanto como conseqüências naturais como humanas, são vivenciados ao longo do litoral (Albino et al., 2006)2. Estas praias, além do interesse econômico que representam ligado ao turismo e proteção da orla, apresentam um grande valor ambiental que tem que ser preservado. Recursos estaduais e municipais, muitas vezes de municípios com limitações orçamentárias, são utilizados na recuperação das estruturas urbanas destruídas pelo mar e limitam o desenvolvimento sócio-econômico do Estado. Unidades de Conservação Costeiras estão sendo tambem ameaças de exercer sua função, seja pro processos erosivos, sejam pelas pressões de uso e apropriação da terra em seu entorno.
O Governo Brasileiro, ciente desta situação vem incentivando redes de pesquisa e redes de ação para lidar com processos climáticos e oceanográficos, dos quais aqui se destacam os INCTs, como o de Ciências do Mar, o Sistema de Modelagem Costeira SMC Brasil, os Zoneamentos Ecológicos e Econômicos ZEE na costa, entre outros. É consenso no âmbito da academia e da gestão que o bom conhecimento das condições oceanográficas que atuam na zona costeira é fundamental para o correto uso de sistemas de modelagem de suporte à gestão costeira. No Simpósio de Vulnerabilidade Costeira (SINVUC) realizado recentemente em Portos de Galinhas PE (13 a 15 de Maio de 2013) e organizado pelo Ministério de Meio Ambiente, Governo do Estado de Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco, esta questão foi amplamente discutida. Como resultado foi sinalizada a necessidade de elaboração de conhecimento e de aplicação de modelos de predição (informação pessoal de participante UFES).
Neste sentido que encaixa a proposta de pesquisa aqui apresentada. Serão estudados casos com o envolvimento de alunos de graduação, pos graduação, o que alem de possibilitar a execução das metas propostas, servirá para a formação de recursos humanos na ara de gestão costeira.

Data de início: 02/03/2020
Prazo (meses): 48

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Aluno Mestrado PEDRO HENRIQUE NASCIMENTO BRANDÃO
Coordenador JACQUELINE ALBINO
Pesquisador ANDRE LUIZ NASCENTES COELHO
Acesso à informação
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