MODELO EVOLUTIVO DA PLATAFORMA DE ABROLHOS: DO PALEÓGENO AO NEÓGENO

Nome: ROMERO MEYRELLES DUARTE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/08/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
VALÉRIA DA SILVA QUARESMA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CAIO VINICIUS GABRIG TURBAY Examinador Externo
CLEVERSON GUIZAN SILVA Examinador Externo
VALÉRIA DA SILVA QUARESMA Orientador

Resumo: Sendo parte da Plataforma Continental da Margem Leste brasileira, a Plataforma de Abrolhos apresenta grande relevância ecológica, tem o maior banco de rodolitos do mundo e apresenta a maior biodiversidade marítima do Atlântico. No entanto, a história geológica da formação desta Plataforma ainda é pouco conhecida. Sabe-se que um importante evento magmático entre o Paleoceno e o Eoceno instalou o Complexo Vulcânico de Abrolhos, cujos edifícios vulcânicos podem ser identificados por métodos geofísicos. Algumas das rochas vulcânicas afloram nas ilhas do arquipélago de Abrolhos. Neste cenário, a partir de dados gerados pela indústria petrolífera, este trabalho reinterpretou dados e conceitos para propor um modelo evolutivo da plataforma de sedimentação mista de Abrolhos, a qual teria se instalado a partir do Neoeoceno e atravessado o fim do Paleógeno e todo o Neógeno como uma plataforma do tipo barreira de corais ao norte, com uma ampla laguna interior, e do tipo acrecionária com formas sigmoidais ao sul, por onde o aporte terrígeno tendia a atingir o talude durante as regressões marinhas. A partir de interpretações sísmicas foi proposto um modelo evolutivo da plataforma de sedimentação mista em quatro estágios, desde a constituição do Complexo Vulcânico de Abrolhos, até o Plioceno, demonstrando a instalação e evolução da plataforma de sedimentação mista.

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